Pra quem não sabe, também temos um dia que comemora-se o Graffiti como: manifestação artística, social, atrativo, prazer, trabalho ou por pura e simples demonstração da Liberdade de Expressão.
Como não pude deixar passar batido esta data resolvi apresentar aos educandos/as das quintas séries um pouco deste universo e das criações estampadas nas paredes e prédios, de grafiteiros e grafiteiras que temos espalhados por todos os cantos da cidade de SP.
Utilizei duas aulas - por sala - para trabalhar com uma proposta de Interação entre os/as educandos/as e possibilitar uma Convivência harmoniosa, saudável e coletiva dentro dos espaços de convivência - salas de aula.
Na primeira parte apresentei aos educandos/as a História do Graffiti no Brasil, quando surge também apresentei a eles o personagem central desta data que foi o artista plástico e urbano Alex Vallauri.
Alex Vallauri - 1949-1987. |
Depois de passar o conteúdo, as crianças leram o texto na lousa e começamos a conversar sobre o que é graffiti, qual a diferença da pixação e do graffiti, se são iguais as manifestações ou se são diferentes, enfim várias dúvidas e questionamentos. No entanto deixei eles/as com uma certa curiosidade para descobrir - ou buscar as respostas na próxima aula - para não acabar com a surpresa.
Na segunda aula sentamos em círculo e foi colocado no meio da sala objetos utilizados pelas pessoas que pintam, grafitam ou realizam as intervenções urbanas, tais como: revistas, pastas dos meus desenhos, tintas sprays...
Turma sentada e já dividida em subgrupos. 5ª A. |
Depois de apresentado os materiais, fiz pequenos grupos onde cada um pode: tocar nos materiais, ver as revistas, observar os desenhos, formas, cores, ideias e rabiscos feitos em milhares de paredes.
5ª B |
5ª C |
5º D |
5ª D |
Depois de verem os materiais, voltamos para a roda e discutimos alguns assuntos como:
O que você mais gostou de ver?
O que mais chamou a atenção?
As respostas foram direcionadas as cores, aos desenhos, as imagens e principalmente pegar nas coisas, sentir e descobrir que os objetos ali colocados eram utilizados para fazerem trabalhos belos e interessantes, tanto nas ruas quanto em outros suportes.
Praticamente todas as séries gostaram da aula, alguns não gostaram porque tem a vontade de fazer a prática, apertar a latinha e ver a tinta saindo e etc... Porém disse a todos e todas que este momento irá chegar mas não era aquele momento e nem a proposta.
Assim foi a aula sobre o dia do Graffiti, utilizando recursos diversos e propostas pedagógicas que, em certos momentos estão acontecendo.
Vander Clementino Guedes - Educador de História de manhã e tarde.
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