quarta-feira, 24 de abril de 2013

Aprendendo com a cidade e reconhecendo-a como Nossa.

No último dia 18 de abril de 2013, educandos/as do 2º B do ensino médio foi contemplada pelo Programa: Cultura é Currículo, da Secretaria Estadual de Educação para visitar uma exposição. Ao todo foram 35 jovens que visitaram o CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil, localizado na região central da cidade.

Ao chegarmos no espaço - numa manhã um pouco gelada e também intensa, que foi motivada pela curiosidade e pela vontade de conhecer o desconhecido, fomos recebidos pelos funcionários do CCBB que nos deram as orientações para esperarmos a chegada dos educadores que trabalham no monitoramento do prédio.

Além de histórico, é um prédio tombado, onde ninguém pode modificá-lo ou fazer qualquer tipo de construção sem autorização. 

Ao chegarmos próximos da entrada do centro cultural, nossos olhos se voltaram para o céu onde tinham gigantescos objetos instalados, seguros por cabos de aços entre os prédios, que pareciam objetos voadores:



Infelizmente quando chegamos no espaço a exposição sobre um  artista plástico chinês não estava completamente montada, por fim nossa visita aconteceu para conhecermos um pouco mais sobre o prédio, sua fundação e função para a cidade de São Paulo e também para o público que o visita na atualidade. Nos foi apresentado toda a dinâmica do centro cultural, como ele funciona, como capta recursos para realizar exposições, cursos, palestras e acreditem até sala de cinema existe lá. 

Muitos dos educandos/as nunca haviam ido ao centro da cidade, nem tão pouco tiveram conhecimento dos espaços que lá existem.

Por fim foram muitas ideias e questionamentos trocados entre os educandos/as e nós educadores. 

A professora Jaci, de Português e o professor Vander foram os responsáveis pela turma e também os que mais ouviram da turma coisas do tipo:

"Nossa, aqui é um espaço muito bacana, aqui as pessoas possuem muito mais do que nós que moramos lá, na zona leste..."

"Gostei demais daqui, quero voltar mais vezes."

E por ai vai.

Por fim, gostaria de parabenizar o convite a nós cedido para ter mos acompanhado o 2º B nesta incrível visita, e tomara que a própria Escola Estadual José de San Martin tenham outras oportunidades de visitar tantos outros espaços e poderem levar outras turmas.

Abaixo segue algumas fotos desta visita.

Uma das faxadas do Centro Cultural Banco do Brasil.

Aguardando a monitoria.

Conhecendo o Cofre do banco, que atualmente não exerce
esta funcionalidade.

Conhecendo o prédio.

De um outro ângulo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

27 de Março. Dia do Graffiti - na rua e na sala de aula.

Pra quem não sabe, também temos um dia que comemora-se o Graffiti como: manifestação artística, social, atrativo, prazer, trabalho ou por pura e simples demonstração da Liberdade de Expressão.

Como não pude deixar passar batido esta data resolvi apresentar aos educandos/as das quintas séries um pouco deste universo e das criações estampadas nas paredes e prédios, de grafiteiros e grafiteiras que temos espalhados por todos os cantos da cidade de SP.

Utilizei duas aulas - por sala - para trabalhar com uma proposta de Interação entre os/as educandos/as e possibilitar uma Convivência harmoniosa, saudável e coletiva dentro dos espaços de convivência - salas de aula. 

Na primeira parte apresentei aos educandos/as a História do Graffiti no Brasil, quando surge também apresentei a eles o personagem central desta data que foi o artista plástico e urbano Alex Vallauri.

Alex Vallauri - 1949-1987.

Depois de passar o conteúdo, as crianças leram o texto na lousa e começamos a conversar sobre o que é graffiti, qual a diferença da pixação e do graffiti, se são iguais as manifestações ou se são diferentes, enfim várias dúvidas e questionamentos. No entanto deixei eles/as com uma certa curiosidade para descobrir - ou buscar as respostas na próxima aula - para não acabar com a surpresa.

Na segunda aula sentamos em círculo e foi colocado no meio da sala objetos utilizados pelas pessoas que pintam, grafitam ou realizam as intervenções urbanas, tais como: revistas, pastas dos meus desenhos, tintas sprays...

Turma sentada e já dividida em subgrupos. 5ª A.

Depois de apresentado os materiais, fiz pequenos grupos onde cada um pode: tocar nos materiais, ver as revistas, observar os desenhos, formas, cores, ideias e rabiscos feitos em milhares de paredes.

5ª B

5ª C

5º D

5ª D

Depois de verem os materiais, voltamos para a roda e discutimos alguns assuntos como: 

O que você mais gostou de ver? 
O que mais chamou a atenção? 

As respostas foram direcionadas as cores, aos desenhos, as imagens e principalmente pegar nas coisas, sentir e descobrir que os objetos ali colocados eram utilizados para fazerem trabalhos belos e interessantes, tanto nas ruas quanto em outros suportes.

Praticamente todas as séries gostaram da aula, alguns não gostaram porque tem a vontade de fazer a prática, apertar a latinha e ver a tinta saindo e etc... Porém disse a todos e todas que este momento irá chegar mas não era aquele momento e nem a proposta.

Assim foi a aula sobre o dia do Graffiti, utilizando recursos diversos e propostas pedagógicas que, em certos momentos estão acontecendo.

Vander Clementino Guedes - Educador de História de manhã e tarde.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma sessão de cinema e debate. Isto também é educar.

Seguindo o planejamento e a proposta curricular das 5ª séries do ensino fundamental e também dos 1° do ensino médio resolvi passar para as turmas o filme: Guerra do Fogo.Como o filme traz uma abordagem de discussão que estamos realizando em sala de aula: Pré-História e os Primeiros Humanos, e esta escolha veio a calhar com as propostas desenvolvidas no decorrer deste primeiro bimestre. 

Para as 5ª séries foram escolhidos trechos específicos do filme, pois algumas cenas não poderiam ser passadas e para os 1° anos consegui passar - praticamente - o filme todo.

Após o filme, fizemos uma breve conversa sobre as impressões e sensações que ele transmitiu a nós que estávamos assistindo. Os comentários foram parecidos em ambas as séries, porém os mais jovens despertavam mais curiosidades e os jovens mais dúvidas e inquietações, como estas:

"Não gostei muito do filme pois não tinha fala, eles apenas gritavam e fiquei pensando se a comunicação entre eles era apenas esta."

"Viver naquela época, sem casa, sem TV deveria ser um tédio. Mas dá pra perceber que eles eram bem unidos."

Seguindo a proposta, após o filme ter acabado e ter realizado uma breve conversa com os /as educandos/as montei um questionário contendo 5 perguntas referente ao filme e o conteúdo passado em sala de aula para me entregarem valendo ponto nos trabalhos pedidos em sala de aula, este trabalho foi encaminhado apenas para os 1° anos.

A sensação que tive é que podemos usufruir mais os espaços da escola e pensar - junto com eles/as - novas sensações e formas de potencializar os espaços que temos e re-significa-los com o que temos e o que podemos melhorar.

Abaixo segue algumas fotos:

5ª Série do Ensino Fundamental.

1° Ano do Ensino Médio.

Vander Clementino Guedes - Educador de História.